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A resposta é sim. O funcionamento da economia depende da manutenção do equilíbrio climático, e, diante disso, as mudanças do clima afetam todos os setores produtivos, de diferentes cadeias e em diferentes aspectos. Como consequências diretas, estão grandes prejuízos tanto para os produtos, quanto para a população - a menor das alterações já pode causar um efeito dominó gigantesco, com efeitos de curto, médio e longo prazo.
O aquecimento global gera, por exemplo, prejuízos à produtividade agrícola, inflacionando produtos e causando até mesmo sua escassez. Ele desequilibra os ecossistemas, coloca a biodiversidade em risco e ameaça a estabilidade financeira mundial - como resultado, temos o aumento da pobreza, das desigualdades sociais e econômicas e da vulnerabilidade da população e dos próprios negócios.
Por isso é importante falarmos com urgência sobre desenvolvimento sustentável e na busca pela redução dos danos do aquecimento global provocado pelo homem. É necessário mudarmos hábitos de consumo e o processo produtivo.
Venha participar da #ConferênciaEthos de 2022, que começa na próxima semana e irá abordar os desafios e práticas adotadas por diferentes setores em busca da sustentabilidade e da resiliência frente aos desafios.
O aquecimento global gera, por exemplo, prejuízos à produtividade agrícola, inflacionando produtos e causando até mesmo sua escassez. Ele desequilibra os ecossistemas, coloca a biodiversidade em risco e ameaça a estabilidade financeira mundial - como resultado, temos o aumento da pobreza, das desigualdades sociais e econômicas e da vulnerabilidade da população e dos próprios negócios.
Por isso é importante falarmos com urgência sobre desenvolvimento sustentável e na busca pela redução dos danos do aquecimento global provocado pelo homem. É necessário mudarmos hábitos de consumo e o processo produtivo.
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O desemprego considera pessoas acima de 14 anos que estão disponíveis para trabalhar, mas não encontram trabalho.
A PNAD Contínua, pesquisa feita pelo IBGE, trata desemprego com o termo desocupação, e que encerrou o ano de 2021 com 12 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Do total, 14,7% dessa população desempregada encontra-se no Nordeste, o que equivale a maior taxa; enquanto a menor diz respeito ao Sul do país, com 6,7% de pessoas sem emprego.
Em 2021, de acordo com a FGV, tendo como base microdados da PNAD do IBGE, a taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 16%, enquanto entre os homens, ficou em 10%. Mesmo entre as mulheres com ensino superior completo, em relação aos homens, a diferença na porcentagem ainda permanece na casa dos 2%, com as mulheres na taxa mais alta.
Quando falamos de cor e raça, ainda no período do final de 2021, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 11,7%, muito abaixo do resultado para os pretos (16,6%) e pardos (16,1%).
Com isso, nota-se que o cenário do Brasil é de extrema desigualdade e vulnerabilidade. A falta de políticas públicas mostra o quão distantes estamos de minimizar a situação precária que a população brasileira, sobretudo, mulheres e pessoas negras, enfrentam. Ainda que esteja havendo uma movimentação no mercado de trabalho após a vacinação em um grande número da população, os indivíduos que mais sofrem com as diferenças apontadas, estão ainda desempregados ou subocupados e subutilizados.
A retomada econômica, junto das políticas públicas, é um ponto de partida crucial para termos bases sustentáveis e inclusivas, em que a geração de oportunidades seja prioridade para dar fim aos números históricos de pessoas desempregadas no Brasil.
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A PNAD Contínua, pesquisa feita pelo IBGE, trata desemprego com o termo desocupação, e que encerrou o ano de 2021 com 12 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Do total, 14,7% dessa população desempregada encontra-se no Nordeste, o que equivale a maior taxa; enquanto a menor diz respeito ao Sul do país, com 6,7% de pessoas sem emprego.
Em 2021, de acordo com a FGV, tendo como base microdados da PNAD do IBGE, a taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 16%, enquanto entre os homens, ficou em 10%. Mesmo entre as mulheres com ensino superior completo, em relação aos homens, a diferença na porcentagem ainda permanece na casa dos 2%, com as mulheres na taxa mais alta.
Quando falamos de cor e raça, ainda no período do final de 2021, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 11,7%, muito abaixo do resultado para os pretos (16,6%) e pardos (16,1%).
Com isso, nota-se que o cenário do Brasil é de extrema desigualdade e vulnerabilidade. A falta de políticas públicas mostra o quão distantes estamos de minimizar a situação precária que a população brasileira, sobretudo, mulheres e pessoas negras, enfrentam. Ainda que esteja havendo uma movimentação no mercado de trabalho após a vacinação em um grande número da população, os indivíduos que mais sofrem com as diferenças apontadas, estão ainda desempregados ou subocupados e subutilizados.
A retomada econômica, junto das políticas públicas, é um ponto de partida crucial para termos bases sustentáveis e inclusivas, em que a geração de oportunidades seja prioridade para dar fim aos números históricos de pessoas desempregadas no Brasil.
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Nos últimos dois anos, os cortes nas pastas de Ciência e Tecnologia ultrapassaram 90%. Em 2021, o orçamento na área foi reduzido de R$600 milhões para R$89 milhões. Somente no CNPq, principal agência de fomento à pesquisa científica no país, a redução foi de quase 40%.
Esses dados geram preocupação, pois toda a produção científica do país foi colocada em risco, e os cortes impedem o avanço da ciência e da tecnologia no Brasil, inclusive no âmbito das pesquisas e desenvolvimento de vacinas, como no caso do imunizante contra a Covid-19.
A desvalorização e o negacionismo impactam a economia e a sociedade como um todo, deixando o caminho rumo ao desenvolvimento sustentável mais distante de nós.
Por isso, priorizar pautas que permeiam a educação e a ciência é fundamental para buscar soluções aos desafios atuais, valorizar a vida e fortalecer a democracia. Afinal, sem priorizar a ciência, não há avanços e não há desenvolvimento sustentável.
Fomentar debates que priorizem a educação, a valorização da ciência e a promoção de políticas científicas, faz parte do que veremos na Conferência Ethos de 2022. Juntes, vamos conhecer a importância desse tema para o debate do cenário atual e os impactos que já estamos vivenciando e ainda vamos vivenciar devido aos grandes cortes e abandono do tema por parte do poder público.
Esses dados geram preocupação, pois toda a produção científica do país foi colocada em risco, e os cortes impedem o avanço da ciência e da tecnologia no Brasil, inclusive no âmbito das pesquisas e desenvolvimento de vacinas, como no caso do imunizante contra a Covid-19.
A desvalorização e o negacionismo impactam a economia e a sociedade como um todo, deixando o caminho rumo ao desenvolvimento sustentável mais distante de nós.
Por isso, priorizar pautas que permeiam a educação e a ciência é fundamental para buscar soluções aos desafios atuais, valorizar a vida e fortalecer a democracia. Afinal, sem priorizar a ciência, não há avanços e não há desenvolvimento sustentável.
Fomentar debates que priorizem a educação, a valorização da ciência e a promoção de políticas científicas, faz parte do que veremos na Conferência Ethos de 2022. Juntes, vamos conhecer a importância desse tema para o debate do cenário atual e os impactos que já estamos vivenciando e ainda vamos vivenciar devido aos grandes cortes e abandono do tema por parte do poder público.
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Todos os anos, milhares de pessoas pelo mundo deixam suas casas por motivos de conflito, perseguições políticas, religiosas e violações dos direitos humanos. No entanto, esses números aumentaram consideravelmente com o agravamento das mudanças do clima, panorama que pode levar a 216 milhões de refugiados climáticos em todo o mundo até 2050.
Só na América Latina esse número pode chegar a 17 milhões, fator que agrava mazelas sociais e econômicas, e coloca em risco a proteção e a dignidade de milhares de pessoas dentro e fora do Brasil, pedindo ações imediatas para que o quadro não se torne ainda pior.
A migração climática interna ou externa, isto é, dentro do país ou entre países, se tornou um desafio global que precisa ser levado em conta ao debatermos os caminhos rumo ao desenvolvimento sustentável.
Para isso, precisamos de medidas imediatas para reduzir as emissões globais dos gases de efeito estufa, apoiar o desenvolvimento em bases sustentáveis e restaurar os ecossistemas - fatores que impulsionam a migração climática e que poderão reduzi-la em até 80%, segundo o relatório do IPCC.
Mas, para isso, precisamos promover ações hoje!
Só na América Latina esse número pode chegar a 17 milhões, fator que agrava mazelas sociais e econômicas, e coloca em risco a proteção e a dignidade de milhares de pessoas dentro e fora do Brasil, pedindo ações imediatas para que o quadro não se torne ainda pior.
A migração climática interna ou externa, isto é, dentro do país ou entre países, se tornou um desafio global que precisa ser levado em conta ao debatermos os caminhos rumo ao desenvolvimento sustentável.
Para isso, precisamos de medidas imediatas para reduzir as emissões globais dos gases de efeito estufa, apoiar o desenvolvimento em bases sustentáveis e restaurar os ecossistemas - fatores que impulsionam a migração climática e que poderão reduzi-la em até 80%, segundo o relatório do IPCC.
Mas, para isso, precisamos promover ações hoje!
Em 2014, o Brasil saiu do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), o que foi considerado um marco mundialmente reconhecido no caminho para promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável. Isso significa que oito anos atrás, o país deixou de ter a fome como um problema estrutural.
No entanto, em 2020, viu-se o cenário da insegurança alimentar piorar drasticamente, fator que se deve em parte à pandemia do coronavírus. Segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, 116,8 milhões de brasileiros conviviam com algum grau de insegurança alimentar, e, destes, 43,4 milhões não tinham alimentos em quantidade suficiente e 19 milhões de brasileiros(as) enfrentavam a fome.
A pandemia deixou o cenário de desigualdade entre diferentes realidades sociais no Brasil ainda mais explícito. Uma grande parte da população brasileira não tem acesso a alimentos e isso é um fator de grande preocupação.
Mudar o cenário do qual nos encontramos requer uma combinação entre políticas públicas, conselhos de segurança alimentar ativos e participativos nos diferentes níveis de governo e o esforço da sociedade civil brasileira na luta pelo direito humano à alimentação e nutrição.
A Conferência de 2022, que acontece ainda em um momento muito delicado e desafiador, terá pautas que abordam justamente as questões de desigualdades sociais e econômicas. Traremos também debates importantes sobre soluções para retomar a economia levando em conta a diminuição dessas desigualdades.
No entanto, em 2020, viu-se o cenário da insegurança alimentar piorar drasticamente, fator que se deve em parte à pandemia do coronavírus. Segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, 116,8 milhões de brasileiros conviviam com algum grau de insegurança alimentar, e, destes, 43,4 milhões não tinham alimentos em quantidade suficiente e 19 milhões de brasileiros(as) enfrentavam a fome.
A pandemia deixou o cenário de desigualdade entre diferentes realidades sociais no Brasil ainda mais explícito. Uma grande parte da população brasileira não tem acesso a alimentos e isso é um fator de grande preocupação.
Mudar o cenário do qual nos encontramos requer uma combinação entre políticas públicas, conselhos de segurança alimentar ativos e participativos nos diferentes níveis de governo e o esforço da sociedade civil brasileira na luta pelo direito humano à alimentação e nutrição.
A Conferência de 2022, que acontece ainda em um momento muito delicado e desafiador, terá pautas que abordam justamente as questões de desigualdades sociais e econômicas. Traremos também debates importantes sobre soluções para retomar a economia levando em conta a diminuição dessas desigualdades.
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Entender as razões para fortalecer a democracia no Brasil é parte do exercício democrático, e um dos pontos de partida para isso é a conscientização política da população, para que seja possível, inclusive, manter o país em debates plurais, amplos e harmônicos.
O fortalecimento da democracia começa com a compreensão da população de que seu papel não acontece somente nas eleições presidenciais, e que definir um presidente não é a única parte do exercício democrático e político. Conhecer as instituições, escolher, votar e determinar quem são os parlamentares, cobrar mais políticas públicas, verbas e orçamentos para áreas que sofreram muitos cortes nos últimos anos, como ciência e educação, além de termos o poder de questionar e cobrar por mais verbas em outras áreas - tudo isso faz parte desse nosso papel enquanto sociedade.
Entender a democracia, seu funcionamento, quais são os debates urgentes que a permeiam e qual é o papel que cada setor tem na sociedade servem de munição para que possamos ocupar espaços e trazer os debates que importam.
Aliás, debater sobre temáticas que importam e como pautá-las para avançarmos no desenvolvimento social, econômico e político é um dos objetivos da Conferência Ethos de 2022.
O fortalecimento da democracia começa com a compreensão da população de que seu papel não acontece somente nas eleições presidenciais, e que definir um presidente não é a única parte do exercício democrático e político. Conhecer as instituições, escolher, votar e determinar quem são os parlamentares, cobrar mais políticas públicas, verbas e orçamentos para áreas que sofreram muitos cortes nos últimos anos, como ciência e educação, além de termos o poder de questionar e cobrar por mais verbas em outras áreas - tudo isso faz parte desse nosso papel enquanto sociedade.
Entender a democracia, seu funcionamento, quais são os debates urgentes que a permeiam e qual é o papel que cada setor tem na sociedade servem de munição para que possamos ocupar espaços e trazer os debates que importam.
Aliás, debater sobre temáticas que importam e como pautá-las para avançarmos no desenvolvimento social, econômico e político é um dos objetivos da Conferência Ethos de 2022.
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A Devida Diligência em Direitos Humanos faz parte dos Princípios Orientadores da ONU sobre Empresas e Direitos Humanos, no entanto, cerca de 46% das grandes empresas falham em comunicar com transparência a identificação ou a mitigação de problemáticas de Direitos Humanos em suas cadeias produtivas, de acordo com o benchmark de Direitos Humanos Corporativos de 2020.
O processo se dá a partir da identificação, prevenção, mitigação e responsabilização de danos causados ou contribuições de suas atividades e operações - sendo exigidos diferentes graus de transparência, controle e responsabilidade sobre a cadeia produtiva.
O objetivo é de que as empresas sejam responsabilizadas pelos problemas em suas cadeias de valor. A devida diligência é um processo que deve ser contínuo, pois os riscos para os direitos humanos podem mudar no decorrer do tempo, em função da evolução das operações e do contexto das empresas.
Infelizmente, não existe, atualmente, legislação, fiscalização e mecanismos que garantam que os setores tenham sua atuação empresarial alinhada a obrigações e compromissos de proteção e promoção de direitos humanos e que exijam transparência da cadeia produtiva ou que estabeleçam obrigações para além de seus fornecedores diretos. Diante disso, muitos casos de não cumprimento à devida diligência em Direitos Humanos são negligenciados.
A sociedade civil tem papel importante na discussão do tema, seja ao apresentar para a sociedade os modelos de legislação já existentes, ao denunciar as lacunas no Brasil ou até mesmo ao propor alternativas para a superação destas e monitorar, fiscalizar e responsabilizar as empresas por violações de direitos humanos.
O processo se dá a partir da identificação, prevenção, mitigação e responsabilização de danos causados ou contribuições de suas atividades e operações - sendo exigidos diferentes graus de transparência, controle e responsabilidade sobre a cadeia produtiva.
O objetivo é de que as empresas sejam responsabilizadas pelos problemas em suas cadeias de valor. A devida diligência é um processo que deve ser contínuo, pois os riscos para os direitos humanos podem mudar no decorrer do tempo, em função da evolução das operações e do contexto das empresas.
Infelizmente, não existe, atualmente, legislação, fiscalização e mecanismos que garantam que os setores tenham sua atuação empresarial alinhada a obrigações e compromissos de proteção e promoção de direitos humanos e que exijam transparência da cadeia produtiva ou que estabeleçam obrigações para além de seus fornecedores diretos. Diante disso, muitos casos de não cumprimento à devida diligência em Direitos Humanos são negligenciados.
A sociedade civil tem papel importante na discussão do tema, seja ao apresentar para a sociedade os modelos de legislação já existentes, ao denunciar as lacunas no Brasil ou até mesmo ao propor alternativas para a superação destas e monitorar, fiscalizar e responsabilizar as empresas por violações de direitos humanos.
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